Clique aEnfim saiu a tão esperada Lei da Multipropriedade. Ela foi sancionada no ano passado, pelo até então Presidente Temer. É a lei 13.777 de 21.12.2018.
A lei publicada nesta sexta altera a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), e a Lei nº 6.015/1973 (Lei dos Registros Públicos) e versa sobre a instituição da multipropriedade, os direitos e as obrigações do multiproprietário e delimita questões sobre a transferência e a administração da multipropriedade. A multipropriedade é o regime do condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo. Imagine um apartamento com 10 proprietários cada, em um condomínio com 200 apartamentos. Neste caso são 2.000 condôminos para serem atendidos. O Síndico de um empreendimento de multipropriedades, também chamado ¨Condomínio de Cotas Imobiliárias¨, será sempre pessoa jurídica, tendo a frente um Síndico Profissional como seu representante legal que será o interlocutor entra a ¨Síndica¨ que é uma empresa e os condôminos. O modelo de condomínio de multipropriedades chegou há alguns anos no Brasil e logo se tornou febre em alguns locais privilegiados do país, geralmente de apelo turístico, onde as construtoras ofereciam para seus clientes apartamentos mobiliados em prédios de ótimo padrão, com serviços, por até um décimo do preço. Isso fez com que este tipo de condomínio proliferasse e se tornasse um sucesso de vendas. No entanto, a administração e a sindicância é complexa e requer muita experiência, principalmente de um síndico com expertise neste seguimento. ¨Eu tive a oportunidade de ser síndico profissional como representante da síndica em um empreendimento de multipropriedades com mais de 1.600 condôminos e de implantar um condomínio com mais de 1.400 condôminos, também neste seguimento, voltado para o público que comprou uma décima parte de um apartamento. ¨ diz Carlos Klings, consultor em condomínios e síndico profissional qui para editar.
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Há uma tendência no mercado de construção no Brasil em importar da Europa e dos Estados Unidos o conceito de condomínios de uso misto. E agora, surgem também os Parques Industriais também de uso misto. Um exemplo, é o Parque Corporativo Bresco Viracopos em Campinas-SP.
Estes condomínios visam não só atender várias demandas tais como: logísticas, hoteleiras e de escritórios, mas também criar uma sinergia de negócios entre as diversas atividades de cada nicho dentro do condomínio, favorecendo assim a locação dos escritórios, que alavancam a ocupação dos hotéis com a instalação das empresas logísticas. Isso possibilita que as empresas possam ter inicialmente mais facilidade de implementar seus negócios dentro do próprio condomínio devido a um leque diversificado de empresas dentro de um mesmo empreendimento. A localização para este tipo de empreendimento é escolhida a dedo, próximo a aeroportos e principais vias de acesso em cidades com alto nível de desenvolvimento. Mas a pergunta é: quem é o Síndico de um empreendimento do tipo de uso misto? Como é paga a taxa condominial? Como é a administração das áreas comuns, tão diversas e de uso diferente? Bem! O perfil do Síndico com certeza é profissional. Com relação a sua administração, dependerá muito e exclusivamente da formatação da convenção condominial. Geralmente, há uma convenção condominial única. No entanto, a administração é fracionada, tendo em vista que algumas áreas comuns e seus custos dependerão de cada setor, e outras áreas comuns serão comuns a todos os subcondomínios, vamos dizer assim. Uma convenção bem-feita, levará em conta o respeito a cada atividade e seu tipo de negócio a ser instalado no condomínio. Por exemplo, os galpões logísticos deverão contar com o seu próprio subsíndico que será responsável pela sua respectiva área, assim como o parque hoteleiro terá o seu representante que será também um subsíndico. No condomínio de escritórios, da mesma forma. As assembleias poderão ser feitas de forma fracionada, por tipo de empreendimento, sendo os assuntos do edital de convocação comuns a todos. No final, uma assembleia única ocorrerá onde os subsíndicos e seus respectivos conselheiros levarão os resultados das votações das assembleias fracionadas para consolidação dos resultados de votação nesta última assembleia. Quanto aos custos da taxa de condomínio, eles irão levar em conta também a previsão orçamentária das áreas comuns de cada seguimento com suas respectivas taxas de condomínio, e as áreas comuns que chamamos ¨compartilhadas¨ terão também seus custos divididos neste caso por todos. O trabalho do Síndico Geral, que é um profissional, é ser o responsável por todo o complexo, junto aos órgãos fiscais e públicos e junto aos subsíndicos dos demais seguimentos instalados, fazer a gestão de todo o condomínio ou Parque Industrial misto. ¨O segredo para que um empreendimento misto tenha sucesso, é ter uma Convenção Condominial muito elaborada, com os poderes do Sindico, subsíndicos e conselheiros bem definidos e com uma separação bem detalhada do que são áreas comuns de cada seguimento de negócio e das áreas de uso compartilhado¨, diz Carlos Klings, consultor em condomínios e hotelaria . A História do Condomínio
Edifício Martinelli – São Paulo (Parte 2) Ano da construção: 1924 CQuando o prédio atingiu vinte e quatro andares, foi embargado, por não ter licença e desrespeitar as leis municipais – havia um grande debate na época sobre a conveniência ou não de se construir prédios altos na cidade. A questão foi parar nos tribunais e assumiu contornos políticos, sendo aproveitada pela oposição para fustigar Martinelli e a prefeitura municipal. A questão foi resolvida por uma comissão técnica que garantiu que o prédio era seguro e limitando a altura do prédio a 25 andares. O objetivo de Martinelli, contudo, era chegar aos 30 andares, e o fez construindo sua nova residência com cinco andares no topo do prédio – tal como Gustave Eiffel fizera no topo de sua torre. O Martinelli impressionava não só pelas dimensões como pela rica ornamentação e luxuoso acabamento: portas de pinho de Riga, escadas de mármore de Carrara, vidros, espelhos e papéis de parede belgas, louça sanitária inglesa, elevadores suíços – tudo o que havia de melhor na época; paredes das escadas revestidas de marmorite, pintura a óleo nas salas a partir do 20º andar, 40 quilômetros de molduras de gesso em arabescos. O prédio possui reentrâncias, comuns nos hotéis norte-americanos da época, para ventilação e iluminação, e apresenta as três divisões básicas da arquitetura clássica: embasamento, corpo e coroamento. O embasamento é revestido de granito vermelho; no coroamento, falsa mansarda de ardósia. O corpo é pintado em três tons de rosa e recoberto de massa cor-de-rosa, uma mistura de vidro moído, cristal de rocha, areias muito puras e pó-de-mica, que fazia a fachada cintilar à noite. O revestimento tem três tons de rosa. O Martinelli inspirou Oswald de Andrade a chamar pejorativamente São Paulo de “cidade bolo de noiva”. que aqui para editar. Você já ouviu falar em realidade virtual e aumentada. Inteligência artificial. Robôs. Cada vez mais a ficção Científica deixa de ser ficção e começa a virar Realidade. Há uma robô chamada Sofhia que chamou muita atenção em todo o mundo. Sofhia é um robô desenvolvido a partir da inteligência artificial, que consegue ouvir, entender e responder o que é dito por qualquer pessoa. O verdadeiro diferencial da androide é sua aparência, já que ela é muito parecida conosco, os seres humanos. Toda a tecnologia foi desenvolvida por David Hanson, que é dono da empresa Hanson Robotic, com sede em Hong Kong, além de pesquisador e doutor em Artes Interativas e Engenharia na Universidade do Texas. Foram 30 anos de trabalho na criação de Sofhia. Seu foco é fazer robôs que sejam úteis para a sociedade ajudando pessoas. Esse é o primeiro passo para que no futuro os robôs possam tomar o lugar de muitos profissionais de atendimento. Dois hospitais na Bélgica começarão a utilizar o robô humanoide Pepper, da empresa japonesa Softbank, para auxiliar seus pacientes. No hospital CHR Citadelle, na cidade de Liege, um deles ficará na recepção cadastrando novos pacientes, mas no AZ Damiaan em Ostend, um outro guiará os pacientes até os departamentos corretos. ¨Se robôs já podem fazer o atendimento em hospitais, falta muito pouco para que eles comecem a trabalhar também em condomínios com funções de concierge, limpeza e atendimento a condôminos no dia a dia. Inclusive na função de síndicos. Por que não?¨ diz Carlos Klings. |
AutorCarlos Klings é Síndico Profissional e consultor na área de Condomínios e Hotelaria na MK Gestão e Adm. de Negócios em São Paulo-SP. Se você quiser saber mais sobre projetos de construção na área de Hotéis, Condo-Hotéis, Condomínios Fractional ( cotas imobiliárias ) Apart-Hotéis Hospitalares e implantação de condomínios com serviços, no Brasil, Reino Unido, Irlanda e Portugal, entre em contato. (011) 3105-3520 – ou por e-mail: [email protected] Histórico
Março 2019
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